“Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória.” – Augusto Cury

Sempre colocamos o enfoque do empreender em alguma novidade, no caminho ainda não trilhado por alguém antes de nós, ou que enfrentando a mesma realidade seja capaz de realizar algo diferente, novo, inédito que terá sucesso absoluto. Esta é uma forma de ver uma realidade, e ao mesmo tempo de estudar possibilidades de evoluir, crescer, desenvolver por caminhos diferentes.

Outro caminho, é encarar o que já foi feito, o que já se realizou, o que já é conhecido com outros olhos, com novas possibilidades, como muito temos visto acontecer nos momentos atuais, com enfrentamento de pandemia, vivencia de um novo tempo, criação de novas alternativas, e mesmo dentro das atividades das olimpíadas, onde diversos esportes, tidos como individuais e menores, estão criando um espaço de representatividade do povo brasileiro.

Cada nova conquista, cada medalha, como falamos semana passada, desvela ou revela uma história de alguém que construiu seu empreender numa luta individual, numa busca constante por um espaço na sociedade, seja a familiar, seja no espaço comunitário.

Como também precisamos registar a capacidade de empreender e se desenvolver das pessoas anônimas da sociedade que a cada dia constroem uma nova façanha em busca da sobrevivência, mesmo sabendo que não terão holofotes apontados para elas, menos ainda caminhão de bombeiros para desfilarem em carro aberto pela cidade, recebendo os aplausos de pessoas que antes de, nunca tiveram a singela capacidade de perceber a sua presença, que Sá, seu fabuloso desenvolvimento. 

Muitos empreendedores que desenvolvem seu talento por intuição, por sonharem com algo diferente, e passam a criar a necessidade daquele produto ou serviço no mercado, fazendo com que o seu consumo se torne uma necessidade pela influência das opiniões balizadas, outros, acontecem para suprir uma necessidade, uma carência do mercado. 

Precisamos evoluir, crescer, ocupar nossos espaços, ter a certeza de que tudo o que era ou que foi possível, diante das possibilidades e recursos disponíveis, foi feito. Parafraseando Cortella, fazer o melhor possível, com as condições e os meios disponíveis neste momento, enquanto não temos a disposição condições e meios melhores a serem aplicados, para que não precisemos dar razão a Mark Twain (1835 – 1910) que disse: “Daqui a 20 anos você estará mais decepcionado pelas coisas que você não fez, do que pelas que fez. Então, jogue fora suas amarras, navegue para longe do porto seguro, pegue os ventos em suas velas. Explore, sonhe, descubra”. 

PENSE NISTO!

Prof. Nerino Sávio da Rosa

Consultor nas Áreas de Planejamento, Gestão de Pessoas e Gestão Comercial

E-mail: prof.nerino@gmail.com