“Queremos lhe dizer que seus pensamentos mudam o comportamento de tudo e todos que tenham algo a ver com você. Porque seus pensamentos formam seu ponto de atração, e quanto melhor se sente, mais as coisas e pessoas ao seu redor melhoram. No momento que encontra uma emoção melhor, as condições e circunstâncias ao seu redor mudam para se alinhar com o seu sentir.” (Abraham-hicks)

Semana passada tratei neste espaço de “Aprendizagem e Desenvolvimento”, para esta semana, em virtude do dia dedicado ao “colono e motorista”, seria normal tratar desta temática, mas como todos os jornais estão com cadernos especiais abordando o assunto, optei por prosseguir com a linha de raciocínio na formação de pessoas, com base na disciplina da professora Lais Sartor, no curso de Examinador de Trânsito.

Buscando entender a temática, podemos definir personalidade como o que acompanha o indivíduo desde o seu nascimento até sua passagem para outro plano. A personalidade mantém algumas informações ou construções inatas, que o indivíduo vai aperfeiçoando, alterando ou mantendo durante seu processo de desenvolvimento, em conformidade com a influência do meio em que vive, as orientações que recebe, e principalmente sua disposição de manter suas crenças, acreditando que elas estão certas e são imutáveis, ou quando acredita que pode fazer correções, alterações ao longo do processo evolutivo.

Já o comportamento está diretamente ligado com a personalidade, pois é ela que estabelece como o indivíduo vai agir ou reagir diante de uma situação de momento ou duradoura. A personalidade define o comportamento, mas precisamos ter claro, que à medida que o indivíduo vai se envolvendo em situações que podem criar mecanismos de influência em seu comportamento, pelas repetições e influências, a personalidade pode, com o passar do tempo sofrer mutações.

Vamos exemplificar esta situação, um indivíduo que vem com uma formação básica sólida, mas chegando a sua fase de experimentar as novidades, se envolve com processos de drogadição, acaba gerando em si a dependência, e a necessidade de satisfazer o vício, lhe proporciona pequenas ações, de início, que lhe rendem recursos, para cobrirem suas necessidades, à medida que a dependência aumenta, passa a se envolver a cada dia mais com ações ilícitas, que acabam por alterar em partes sua personalidade, desafiando-o a cada dia mais. Ele poderá retornar aos padrões anteriores, à medida que conseguir livrar-se da dependência e retornar a sua situação anterior, claro que sempre com alguns prejuízos, especialmente de confiança e credibilidade.

 O individuo esta sempre sujeito as interações com o meio, mas o que vai definir como ele será respeitado e responsabilizado na sociedade em que vive, são os traços de sua personalidade que ele carrega na trajetória, fazendo com que o mesmo seja reconhecido como imprescindível ou descartável onde está inserido, se tem capacidade de agregar ou de dispersar, seres humanos ao seu entorno. PENSE NISTO!

Prof. Nerino Sávio da Rosa - Consultor nas Áreas de Planejamento, Gestão de Pessoas e Gestão Comercial - E-mail: prof.nerino@gmail.com