PÃO NOSSO - CAPÍTULO 150 – É O MESMO
“Pois o mesmo Pai vos ama.” Jesus (João, 16:27)
Ninguém despreze os valores da confiança.
Servo algum fuja ao benefício da cooperação. Quem hoje pode dar algo de útil, precisará possivelmente amanhã de alguma colaboração essencial.
Todavia, por enriquecer-se alguém de fraternidade e fé, não olvide a necessidade do desenvolvimento infinito no bem.
Os obreiros sinceros do Evangelho devem operar contra o favoritismo pernicioso.
A lavoura divina não possui privilegiados. Em suas seções numerosas há trabalhadores mais devotados e mais fiéis; contudo, esses não devem ser categorizados à conta de fetiches e, sim, respeitados e imitados por símbolos de lealdade e serviço.
Criar ídolos humanos é pior que levantar estátuas destinadas à adoração. O mármore é impassível mas o
companheiro é nosso próximo de cuja condição ninguém deveria abusar.
Pague cada homem o tributo de esforço próprio à vida. O Supremo Senhor espera de nós apenas isto, a fim de converter-nos em colaboradores diretos.
O próprio Cristo afirmou que o mesmo Pai que o distingue ama igualmente a Humanidade.
O Deus que inspira o médico é o que ampara o doente.
Não importa que asiáticos e europeus o designem sob nomes diferentes.
Invariavelmente é o mesmo Pai.
Conservemos, pois, a luz da consolação, a bênção do concurso fraterno, a confiança em nossos Maiores e a certeza na proteção deles; contudo, não olvidemos o dever natural de seguir para o Alto, utilizando os próprios pés.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier