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Colheita de milho no RS ultrapassa 50%, com preços variando entre R$ 70 e R$ 80 por saca
AGRO
Publicado em 10/02/2025
A colheita de milho no Rio Grande do Sul já superou a marca de 50%, com indústrias adquirindo o grão para suprir demandas dos meses de fevereiro e março. Os preços pagos pelas indústrias variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, dependendo da região. Exportadores oferecem valores de até R$ 80,00 por saca para entrega em fevereiro, com pagamento programado para março. No mercado interno, as vendas são realizadas de acordo com a demanda, com preços oscilando entre R$ 71,00 e R$ 73,00. Em Panambi, o preço local permanece estável, em R$ 66,00 por saca.
Em Santa Catarina, cooperativas têm comprado milho por valores entre R$ 63,50 e R$ 67,00, dependendo da localização. Já nos portos, os preços para entregas futuras variam entre R$ 72,00, com pagamento em setembro, e R$ 72,50, com liquidação prevista para novembro.
No Paraná, a primeira safra de milho apresenta boas perspectivas de produtividade, segundo o Deral. No mercado spot, os preços giram em torno de R$ 72,00 por saca no interior do estado, enquanto a safrinha conta com compradores nos portos de Paranaguá pagando entre R$ 72,00 e R$ 73,00 por saca.
No Mato Grosso do Sul, o plantio da segunda safra já atinge 5% da área, avançando em relação aos 2% da semana anterior, mas ainda abaixo dos 6% registrados no mesmo período do ano passado, conforme dados da Conab. A comercialização atingiu 77% da produção esperada, representando um atraso de 3,55 pontos percentuais em relação a 2024. O preço médio da saca no estado teve leve alta, fechando a R$ 63,56. No mercado físico, os preços apresentaram variação: Campo Grande registrou R$ 62,00, Chapadão ficou em R$ 59,91, Dourados subiu para R$ 65,00, enquanto Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia recuaram para R$ 63,50.
O panorama reflete uma dinâmica variada entre as regiões produtoras, com preços ajustados às condições locais de mercado e logística, em um momento crucial para a comercialização e abastecimento de indústrias e exportadores.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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