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Homem é preso na Região Noroeste do Estado após estuprar criança de 5 anos
POLÍCIA
Publicado em 17/09/2022

Um homem foi preso em um trecho da rodovia BR-158 localizado a 15 quilômetros da cidade gaúcha de Panambi (Região Noroeste), onde teria estuprado uma criança de 5 anos. De acordo com as autoridades, ele havia fugido de motocicleta ao ser flagrado em pleno ato por familiares da vítima, que acionaram a Brigada Militar (BM).

Em conjunto com a Polícia Civil, a corporação emitiu um alerta às forças de segurança na região. O suspeito acabou detido na estrada por uma patrulha da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e encaminhado a uma Delegacia, antes de seguir para a Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí.

Informações extraoficiais indicam que o crime foi cometido na casa do homem, de 48 anos, natural de Uruguaiana (Fronteira-Oeste) mas que residia em Panambi – ele não possui antecedentes contra si.

A criança costumava ficar no local sob os cuidados da companheira do suposto abusador, que teria aproveitado um momento a sós com a vítima para atacá-la em um dos cômodos da residência. Ela foi encaminhada para atendimento médico e não há informações sobre o seu estado.

Condenação

Também nesta semana, o mesmo tipo de crime levou à condenação de um advogado de Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre) a 51 anos de cadeia em regime fechado. Ele já estava preso há dez meses pelo estupro de vulnerável contra três meninas com idade média de 9 anos. Cabe recurso da sentença.

As vítimas eram vizinhas do abusador em um condomínio residencial. Conforme o processo, ele se aproveitava do fato de o filho (também menor de idade) receber em casa as garotinhas para brincadeiras de “esconde-esconde”. Nesses momentos, costumam ser levadas – em separado – pelo homem até o segundo andar da residência, onde eram despidas e tocadas em suas partes íntimas.

Também se constatou que uma das crianças foi mantida em silêncio durante longo período, mediante ameaças de que ela e seus pais sofreriam consequências se fosse revelada a situação, que perdurava desde 2017 (quando ela tinha 5 anos). Mas uma das meninas contou tudo a uma colega de aula. O relato chegou a uma psicopedagoga da escola, que procurou a família da aluna.

Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que o acusado mantinha em seu computador diversos arquivos de pornografia infantil. Ele também acessava informações na internet para buscar dicas sobre como cometer esse tipo de crime sem deixar rastros.

FOTO:EBC

Por Redação O Sul

(Marcello Campos)

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