A Igreja Católica tem oficialmente um novo líder. Na manhã desta quinta-feira (08), a tradicional fumaça branca foi vista saindo da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, sinalizando que os cardeais reunidos em conclave elegeram o sucessor do papa Francisco. Pouco depois, os sinos da basílica tocaram e o Vaticano confirmou: "Habemus Papam."
A identidade do novo pontífice ainda não havia sido revelada até a última atualização desta reportagem, mas a expectativa é de que o anúncio oficial, com a tradicional aparição na sacada central da Basílica de São Pedro, ocorra nas próximas horas. Nos dois conclaves anteriores, em 2005 e 2013, a revelação do nome do eleito aconteceu entre uma e duas horas após a fumaça branca.
A eleição do novo papa seguiu a tendência das últimas duas votações papais e foi concluída no segundo dia de conclave. Desta vez, 133 cardeais participaram do processo — número superior ao do conclave de 2013, que contou com 117 votantes —, o que inicialmente levantava a possibilidade de um processo mais demorado.
A escolha do novo pontífice vem 17 dias após a morte do papa Francisco, ocorrida em decorrência de um AVC e insuficiência cardíaca. Embora inesperado, o falecimento ocorreu num contexto de saúde fragilizada. Francisco deixa um legado de 12 anos marcado por reformas importantes e por uma tentativa de aproximação da Igreja com os fiéis, em um mundo cada vez mais secularizado.
Com a eleição, chega ao fim o período de Sé Vacante, em que a Igreja permanece sem liderança oficial entre a morte de um papa e a escolha de seu sucessor. Agora, um novo ciclo se inicia no Vaticano, e os próximos passos do novo pontífice indicarão se haverá continuidade na agenda reformista de Francisco ou uma nova direção para a Igreja Católica e seus mais de 1,3 bilhão de fiéis ao redor do mundo.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper