De acordo com o Grêmio, o episódio causou longas filas e atrasos que impediram muitos torcedores de assistirem à partida desde o início. O clube classificou como "inadmissível" que a torcida seja submetida a dificuldades recorrentes, tanto na compra online de ingressos quanto na entrada física no estádio. A baixa presença de público foi atribuída à política de preços adotada pela Arena, considerada unilateral e desvantajosa.

A nota também menciona preocupações com o gramado, que teria sido refeito “às pressas” e apresentava imperfeições visíveis durante o jogo. “Quando o gramado é ruim, a equipe não desenvolve seu melhor potencial”, disse o clube, que alega ter cumprido todas as obrigações contratuais e acusa a gestora de inadimplências reiteradas e má prestação de serviços.

Em resposta, a Arena Porto-Alegrense rebateu os pontos levantados pelo clube. Em nota, a gestora argumentou que o sistema de fila virtual e a tecnologia de reconhecimento facial, exigida por lei, estão em fase de adaptação e que os problemas registrados são monitorados e corrigidos conforme os acordos de nível de serviço. A Arena ainda afirmou que os preços dos ingressos são definidos em conjunto com o Grêmio e que a substituição parcial do gramado foi feita com técnica internacional usada em grandes ligas.

A BePass, empresa responsável pelas catracas e pelo sistema de reconhecimento facial, também se pronunciou, informando que realizará alterações para corrigir os problemas e que uma reunião de avaliação foi realizada na segunda-feira (5). A principal falha, segundo a empresa, estaria relacionada à regra de acesso para sócios em diferentes portões.

O Grêmio finalizou sua nota afirmando que continuará tomando as medidas cabíveis para defender os interesses do clube e de sua torcida. A Arena, por sua vez, reafirmou o compromisso com a transparência, a melhoria dos serviços e o diálogo institucional.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper