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Leão baio é avistado às margens da BR-153, próximo a Passo Fundo, e preocupa moradores da região
Publicado em 02/05/2025 14:13
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Na manhã da última quarta-feira (30), um leão baio foi avistado às margens da BR-153 (Transbrasiliana), a cerca de 10 quilômetros do município de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. O registro foi feito por um funcionário de uma lavoura da região, que filmou o felino caminhando tranquilamente próximo à rodovia.
O animal estava em uma propriedade pertencente ao ex-prefeito de Passo Fundo, Osvaldo Gomes, que relatou já ter avistado o felino diversas vezes na mesma localidade. Segundo ele, o animal aparentava estar saudável e não demonstrava comportamento agressivo.
Osvaldo também afirmou que já foram vistos filhotes na área, o que indica a presença de uma família de leões baios vivendo no local. O produtor rural relatou que, sempre que nota movimentação dos animais, aciona o Batalhão Ambiental da Brigada Militar, que realiza o monitoramento da área e, se necessário, a remoção dos felinos — ação que já ocorreu em outras ocasiões.
Uma das principais preocupações do proprietário é a presença de caçadores. Segundo ele, o abate desses animais pode causar um desequilíbrio no ecossistema da região. Por isso, ele faz um apelo para que a população não atire caso aviste o felino e entre em contato com os órgãos responsáveis.
O professor de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), Luiz Pedrotti, orientou sobre como agir em casos como esse. Segundo o especialista, é comum que as pessoas tentem se aproximar ou registrar imagens do animal, mas a recomendação é manter distância e acionar imediatamente o Batalhão Ambiental. Ele ressalta que, embora o leão baio raramente ataque humanos, sua reação é imprevisível.
Pedrotti também destacou que a presença desses animais em áreas próximas ao meio urbano tem se tornado mais frequente devido à perda de habitat natural. Os felinos, ao contrário dos seres humanos, não reconhecem fronteiras territoriais e acabam invadindo áreas de lavoura. Segundo o professor, esses animais costumam ocupar faixas de mata com extensão entre 40 e 60 quilômetros.
O especialista reforçou o pedido para que a população evite qualquer tentativa de confronto ou caça. A orientação é que, diante de qualquer avistamento, os moradores acionem os órgãos ambientais para garantir a segurança da comunidade e a preservação da espécie.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte e foto: Rádio Uirapuru
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