O decreto considera o colapso do sistema de drenagem em áreas críticas, além dos impactos na infraestrutura, mobilidade urbana, segurança pública e saúde da população. “As duas últimas chuvas mostraram que a cidade não tem a capacidade de escoamento adequada”, afirmou Marroni. Segundo ele, mesmo com todos os equipamentos da Prefeitura mobilizados, a estrutura existente não deu conta da demanda. “A drenagem urbana está completamente comprometida, por isso o decreto nos permite uma atuação mais forte para evitar que a cidade sofra uma calamidade.”

Com a nova medida, está autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais, sob coordenação da Secretaria Municipal da Defesa Civil, para atuarem em ações emergenciais. O secretário da pasta, Milton Martins, ressaltou a urgência da intensificação dos serviços de limpeza. “Constatamos a necessidade de ampliar a frequência e intensificar as ações de limpeza de caixas, travessias e canais de micro e macrodrenagem, que estão assoreados.”

O decreto também permite a dispensa de licitação para a aquisição de equipamentos e execução de obras emergenciais, desde que sejam concluídas em até um ano. Com isso, a contratação de equipes e máquinas para desobstruir bueiros, valetas e canais será acelerada, fortalecendo as ações do Sanep e da Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (SSUI).

O diretor-presidente do Sanep, Ellemar Wojahn, considera o momento crítico e defende medidas urgentes. “Com o decreto em vigor, vamos reforçar as equipes de drenagem e intensificar o trabalho de limpeza de bueiros, galerias e bocas de lobo, para que Pelotas esteja melhor preparada para o período de chuvas mais frequentes.”

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

Fonte: Correio do Povo