O grupo promete muito equilíbrio, já que três dos quatro clubes possuem títulos da Libertadores. O Bahia, único que ainda não conquistou o torneio, chega embalado pelo forte investimento do Grupo City, que já aportou cerca de R$ 200 milhões na equipe nas últimas duas temporadas. O time de Salvador volta à Libertadores após 36 anos e conta com nomes experientes como o volante Jean Lucas, que esteve na mira do Inter em 2023, e o meia Éverton Ribeiro, ex-Flamengo. Sob o comando de Rogério Ceni, a equipe baiana conquistou o título da Copa do Nordeste e estreou no Brasileirão com um empate em 1 a 1 contra o Corinthians, no último domingo, na Fonte Nova.

O Nacional do Uruguai aposta na tradição na competição e no fator local, já que costuma ser muito forte atuando no Parque Central, em Montevidéu. A equipe conta com o atacante Nico López, velho conhecido da torcida colorada, que defendeu o Inter entre 2016 e 2019. No entanto, o clube vive um momento conturbado: após a derrota para o Juventud no último domingo, pela nona rodada do Torneio Apertura, o técnico Martín Lasarte foi demitido. O auxiliar Martín Ligüera assumiu interinamente e já estará à frente do time no duelo contra o Atlético Nacional.

O Atlético Nacional, por sua vez, faz uma boa campanha no Campeonato Colombiano e soma 21 pontos em 11 rodadas, ocupando a quinta colocação, três pontos atrás do líder América de Cali. O time de Medellín, bicampeão da Libertadores, tem no volante Uribe seu principal destaque e costuma ser muito forte jogando no Estádio Atanasio Girardot.

Já o Inter inicia sua caminhada na Libertadores diante do Bahia, na quinta-feira, e terá um caminho desafiador na busca por uma vaga nas oitavas de final. O sorteio da fase de grupos não foi favorável ao Colorado, que terá pela frente adversários tradicionais e um Bahia fortalecido financeiramente. A estreia será um teste importante para a equipe gaúcha, que tentará começar a competição com um bom resultado fora de casa.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper