O crime chocou a região após Lorivan ser encontrado esquartejado e carbonizado. O ex-policial teve os braços e as pernas cortados antes de ser enterrado em uma lavoura. A motivação do homicídio estaria relacionada a um desentendimento comercial entre Lorivan e Rodrigo Flávio Domingues, sobre um imóvel rural que ambos estavam negociando. Após uma briga, Rodrigo aplicou um golpe conhecido como "mata-leão", matando Lorivan.

A Polícia Civil concluiu que outras duas pessoas, o filho de Rodrigo, Weliton Gabriel Domingues, e o funcionário Jonathan Itamar Hannecker Diniz, também estiveram envolvidos no crime, participando do esquartejamento e ocultação do cadáver. A delegada Daniela de Oliveira Minetto esclareceu que o assassinato foi premeditado, e que o relato de Rodrigo de defesa pessoal durante uma briga não se sustentou nas investigações. O laudo pericial apontou asfixia como causa provável da morte.

Rodrigo Flávio Domingues e Weliton Gabriel Domingues aguardam o julgamento presos, enquanto Jonathan Itamar Hannecker Diniz está em liberdade. A defesa dos réus, liderada pelo advogado Manoel Castanheira, afirma que o julgamento será uma oportunidade para apresentar as versões de defesa e acusação, reiterando que os acusados mantêm a mesma versão desde o início do processo.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

Fonte: Rádio Uirapuru