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Trump anuncia novas tarifas comerciais e mudanças em políticas de imigração e segurança nacional
Publicado em 05/03/2025 10:29
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, em discurso no Congresso, as tarifas comerciais impostas por países como União Europeia, China, Brasil, México e Canadá, afirmando que os EUA têm sido "roubados" no comércio internacional. Trump anunciou que, a partir de 2 de abril, adotará "taxas recíprocas" sobre os produtos importados desses países, com o objetivo de corrigir o que considera serem "tarifas injustas".
Em seu discurso, Trump também destacou a importância de uma nova política comercial que, segundo ele, beneficiará principalmente os fazendeiros americanos, e revelou que os EUA receberam US$ 1,7 trilhão em investimentos nos últimos meses, incluindo um grande aporte da fabricante de processadores TSMC, de Taiwan. O presidente também falou sobre a necessidade de Canadá e México "fazerem mais para conter a exportação de fentanil" aos Estados Unidos.
No campo da imigração, Trump reforçou seu compromisso de "expulsar rapidamente" imigrantes ilegais e anunciou a venda do "gold card" para investidores dispostos a pagar US$ 5 milhões para viver nos EUA, uma medida que, segundo ele, ajudará a equilibrar o orçamento federal.
A guerra na Ucrânia também foi abordada, com Trump afirmando que pretende "acabar com a guerra" e criticando os gastos dos EUA no conflito, comparando-os aos custos dos europeus. Ele revelou ainda ter recebido uma carta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pedindo o fim da guerra e afirmou que a Rússia está pronta para a paz.
O discurso de Trump também mencionou Elon Musk, agradecendo ao bilionário pelo trabalho no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que visa desmantelar agências governamentais, reduzir a força de trabalho federal e aumentar o acesso a dados confidenciais. No entanto, a atuação do DOGE sob a liderança de Musk tem sido alvo de investigações legais, especialmente devido a preocupações sobre violações de privacidade e a manutenção de serviços essenciais do governo.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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