A estiagem no Rio Grande do Sul já levou 200 municípios a decretarem situação de emergência, afetando mais de 1,4 milhão de pessoas. A falta de chuvas tem provocado a redução dos níveis dos rios em diversas regiões, exigindo monitoramento constante das autoridades.
Apesar do cenário crítico, a captação de água segue liberada na maioria dos pontos, com exceção do rio Bernardo José, no Norte do estado, que está em estado crítico. Outros quatro rios estão em alerta e sete em situação de atenção.
Na manhã desta terça-feira (4), o Guaíba registrou 1,34 metro na régua da Usina do Gasômetro, uma queda de 13 centímetros em relação ao dia anterior. O rio dos Sinos também apresentou redução nos níveis, com 1,61 metro em Campo Bom (-16 cm), 1,70 metro em São Leopoldo (-10 cm) e 2,57 metros em Novo Hamburgo (-11 cm). No rio Gravataí, os níveis caíram até nove centímetros em Gravataí e quatro centímetros em Alvorada.
No balneário do Passo das Canoas, em Gravataí, o responsável pelo local, Breno Duarte, afirmou que a situação do rio melhorou após as últimas chuvas, mas segue abaixo do ideal. "Agora está em um nível considerado normal para o verão. Se manter assim, não teremos problemas com a captação da água", explicou.
Segundo o Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), os principais rios que abastecem a região metropolitana estão em condição de atenção, mas ainda com captação normalizada. O cenário segue em monitoramento, com risco de agravamento caso a estiagem persista nas próximas semanas.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
