As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram parte do Rio Grande do Sul neste domingo (16) causaram estragos em diversas regiões do Estado, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica. Segundo a CEEE Equatorial, cerca de 70 mil clientes permanecem sem luz em Osório, Tramandaí, Viamão e Porto Alegre, enquanto outros 100 mil já tiveram o serviço restabelecido.
No Litoral Norte, em Osório, a lona de um circo desabou durante o temporal. Cerca de 200 pessoas estavam no local e 10 ficaram feridas sem gravidade. Elas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ao hospital da cidade. Em Tramandaí, além da falta de energia, houve quedas de postes e árvores, além do colapso de uma estrutura de lonas no Centro. Em Imbé, a fachada de um atacado foi arrancada pelo vento, e um outdoor desabou.
Na região sul do Estado, pelo menos cem casas foram danificadas pela queda de granizo. Em São Lourenço do Sul, comunidades rurais de Cerrito, Benedito, Sesmaria, Taquaral, Santana e Harmonia registraram destelhamentos. Em Tavares, o fenômeno também causou estragos em várias residências.
Em Porto Alegre, diversos bairros da Zona Norte enfrentaram falta de energia, incluindo o caso da aposentada Vera Rauber, de 73 anos, que cuida do filho com paralisia cerebral e depende de equipamentos elétricos para mantê-lo estável. Um transformador pegou fogo na Rua Martin Luther King, exigindo a intervenção dos bombeiros. Ruas como Fernando Abbott, no Cristo Redentor, e Furriel Luiz Antônio Vargas, no Mont'Serrat, também foram interditadas devido a quedas de postes e árvores.
Na região central, em São Vicente do Sul, o telhado da ala norte do Hospital São Vicente Ferrer foi destruído pelo vento e lançado a 50 metros de distância. O município também registrou destelhamento de casas e quedas de árvores.
As Defesas Civis municipais seguem contabilizando os danos. A CEEE Equatorial foi procurada para atualizar a situação da rede elétrica no Estado, mas não retornou os contatos até a publicação desta reportagem.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: GZH