De acordo com a delegada Luciane Bertoletti, titular da Delegacia de Polícia de Esteio, o corpo da vítima foi localizado por volta das 19h do dia 20 de dezembro, por jovens que jogavam futebol na região. Eles encontraram um braço humano e, após a chegada do Corpo de Bombeiros, foram localizadas também as pernas, o tronco e a cabeça da vítima em um córrego próximo. O cadáver estava completamente esquartejado, o que, segundo a polícia, foi feito para dificultar a identificação e ocultação do corpo.

A investigação aponta que o crime ocorreu em uma casa do mesmo bairro, onde funcionava um ponto de tráfico de drogas. A suspeita de encomendar o homicídio é a ex-companheira da vítima, que está detida no presídio de Guaíba. Ela teria mandado matar o homem, que havia se envolvido com outra mulher enquanto ela estava presa, em uma reação de ciúmes.

A polícia apurou que a vítima, conhecida por frequentar o local de tráfico chamado "Carandiru", manteve um relacionamento com a presa e foi assassinado a tiros por dois homens a mando dela. Após o esquartejamento, o corpo foi desmembrado e espalhado pela mata. Durante as investigações, a polícia localizou, em uma busca no local, a carteirinha de visitante do presídio da vítima, o que reforçou a ligação dele com a suspeita.

Até o momento, um dos três suspeitos pelo crime foi preso, enquanto os outros dois conseguiram fugir. A polícia encontrou vestígios de sangue no local do crime, além de roupas e drogas, e utilizou luminol para detectar mais sinais de sangue.

A perícia no local foi realizada na noite de quinta-feira (26) por equipes do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. Durante a ação, um homem foi preso por tráfico de drogas na mesma casa onde o homicídio teria ocorrido. A investigação continua para esclarecer todos os detalhes do crime e confirmar a identidade da vítima através de exames de DNA.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper