A Casa Branca declarou nesta quinta-feira (21) que os Estados Unidos "rejeitam categoricamente" a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. O TPI acusa ambos de crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos entre outubro de 2023 e maio de 2024.
Um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança afirmou que os EUA estão "extremamente preocupados" com a decisão e criticou o tribunal com sede em Haia, alegando que este não possui jurisdição sobre o caso.
A declaração da Casa Branca não fez menção ao mandado de prisão emitido para Mohamed Deif, líder militar do Hamas, que Israel afirma ter sido morto em um ataque aéreo em julho deste ano.
Mike Waltz, futuro conselheiro de segurança nacional do presidente eleito Donald Trump, também se posicionou, defendendo Israel e classificando o TPI como "sem credibilidade". Em publicação na rede social X, Waltz prometeu uma "resposta firme" à corte internacional e à ONU, acusando-as de preconceito antissemita.
A decisão do TPI gerou indignação entre republicanos, com alguns senadores pedindo sanções contra o tribunal. O episódio reforça as tensões entre os Estados Unidos e instituições internacionais sobre a atuação de Israel em conflitos recentes.Com
informações: Jornalista Fernando Kopper