Nas últimas sessões ordinárias da Câmara de Vereadores de Ibirubá, moradores do Bairro Hermany usaram a tribuna para expressar dúvidas e preocupações em relação à construção da casa de passagem no bairro. Eles questionaram os vereadores sobre a real necessidade do investimento, os custos de manutenção da instituição e demonstraram apreensão diante da possibilidade de o local acolher menores de outros 14 municípios.
Diante dos questionamentos da comunidade, a presidente do Legislativo, Patrícia Sandri, buscou esclarecimentos junto à Secretaria de Assistência Social, ao Ministério Público e à Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul. Em resposta, foi informado que a construção da casa de passagem já está em fase inicial de execução. Atualmente, o município conta com o programa Família Acolhedora, que atende quatro crianças em situação de vulnerabilidade e, segundo as autoridades consultadas, é suficiente para as demandas de Ibirubá.
Patrícia Sandri enfatizou que sua atuação no caso visou responder às dúvidas apresentadas pela população. “Jamais seria contra acolher uma criança em situação de vulnerabilidade. Apenas busquei informações sobre a situação, já que os questionamentos chegaram à Câmara de Vereadores, e é meu papel buscar esclarecimentos quando os cidadãos nos procuram. Porém, algumas mídias manipularam minha fala, insinuando que sou contra o acolhimento de crianças, o que é no mínimo estúpido e de uma grande insensatez”, afirmou.
O debate sobre a construção da casa de passagem continua mobilizando os moradores e as autoridades, ressaltando a importância de ampliar o diálogo sobre os impactos e a viabilidade do projeto para o município.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper