Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi identificado como o homem que morreu após, pelo menos, duas explosões serem registradas na noite de quarta-feira (13), por volta das 19h30, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ataque, ocorrido em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foi causado por explosivos que Luiz levava consigo, que acabaram detonando. Momentos antes, ele teria tentado entrar no prédio do STF, mostrando explosivos presos ao corpo a um vigilante.
As explosões, uma das quais ocorreu próxima à estátua da Justiça, deixaram marcas em um carro estacionado no local, que também estava registrado em nome de Francisco. No porta-malas do veículo, foram encontrados fogos de artifício e tijolos. O incidente gerou apreensão e movimentou as forças de segurança da capital, com imagens de fumaça e explosões circulando pelas redes sociais. Em resposta ao episódio, as sessões plenárias em andamento na Câmara e no Senado foram suspensas, enquanto o prédio do STF já havia encerrado as atividades do dia, permitindo a retirada segura de ministros e servidores.
A Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar o atentado e elucidar as motivações de Luiz, que havia concorrido ao cargo de vereador em Rio do Sul, Santa Catarina, em 2020. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que as forças federais estão acompanhando o caso de perto e assegurando a ordem na Esplanada dos Ministérios, atualmente isolada para segurança.
Em nota, o deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC), que conhecia o autor do atentado, o descreveu como uma pessoa “de bem”.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper