A economia do Rio Grande do Sul deverá injetar, até o fim de 2024, cerca de R$ 20,5 bilhões com o pagamento do 13º salário, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Esse montante representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, cerca de 6,5% do total nacional e 38,3% da soma prevista para a região Sul. A média de pagamento por pessoa é estimada em R$ 2.900.
Ao todo, cerca de 6 milhões de gaúchos devem receber o benefício, o que corresponde a 6,6% do total de beneficiários no Brasil e 37,7% na região Sul. Dentre esses, 53,8% são empregados formais do mercado privado e público, enquanto 45,1% são aposentados e pensionistas do INSS. Trabalhadores do emprego doméstico com carteira assinada representam 1,2% dos beneficiários.
Para os assalariados formais dos setores público e privado — excluindo os empregados domésticos — o DIEESE estima que aproximadamente R$ 12,5 bilhões serão pagos. Desse valor, o setor de serviços, incluindo a administração pública, concentra a maior parcela, com 58,4% do total, seguido pela indústria (22,5%), comércio (14,5%), construção civil (2,6%) e agropecuária (2,0%).
O pagamento do 13º salário, além de contribuir para o aquecimento da economia, é aguardado como um alívio financeiro para milhares de trabalhadores e aposentados, reforçando o consumo e movimentando diversos setores no estado.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper