De janeiro a junho de 2024, as rodovias federais do Rio Grande do Sul registraram 1.962 sinistros de trânsito, envolvendo 6.329 pessoas e resultando em 174 mortes, segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do Rio Grande do Sul (ABRAMET RS) com base em dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
A análise revela que a faixa etária mais afetada é a de pessoas acima de 45 anos, representando 42% dos óbitos, com 73 vítimas fatais. O grupo de 26 a 35 anos soma 39 mortes (22,4%), enquanto a faixa de 37 a 45 anos responde por 34 vítimas (19,5%). Entre as vítimas fatais, a predominância masculina é significativa, com homens representando 80,5% (140 óbitos), enquanto as mulheres respondem por 19,5% (34 óbitos).
Colisões foram responsáveis por 62,9% das mortes, totalizando 109 vítimas, seguidas por atropelamentos (16,1%, com 28 mortes) e saídas de pista (14,9%, com 26 vítimas). Dos 4.564 veículos envolvidos, automóveis somaram o maior número de fatalidades, com 70 mortes (40,2%). Outros 42 óbitos (24,1%) envolveram veículos não identificados.
Os custos desses acidentes foram expressivos, alcançando R$ 493,5 milhões, dos quais R$ 168,3 milhões são atribuídos a sinistros com mortes. A comparação com o mesmo período de 2023 mostra uma pequena redução nos números: 0,1% a menos nos acidentes com vítimas e uma queda de 2,8% nas mortes. Esses dados refletem a necessidade de medidas mais rigorosas para reduzir a violência no trânsito.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper