As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana trouxeram alívio à qualidade do ar no Estado, resultando em uma significativa redução no material particulado. Atualmente, grande parte do território gaúcho apresenta qualidade do ar considerada “boa” a “moderada”.
De acordo com a empresa suíça IQAir, Porto Alegre apresentava, antes das chuvas, uma concentração de partículas em suspensão com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros três vezes superior ao limite recomendado, atingindo 63 pontos. Outras cidades, como Caxias do Sul, também registraram melhora, com índices considerados “bons” (49 pontos).
O sistema de pontuação da IQAir indica que quanto maior a pontuação, maior a concentração de material particulado na atmosfera. Na tarde da última quarta-feira (2), as regiões Sul, Costa Doce da Campanha e parte da Fronteira Oeste destacaram-se com os melhores índices de qualidade do ar. No entanto, no Norte do Estado, os níveis estavam próximos do patamar “não saudável para grupos sensíveis”.
Conforme dados da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a qualidade do ar na última terça-feira (1º) foi considerada “boa” nas imediações de grandes empresas, incluindo o Parque 35 em Guaíba (Celulose Riograndense), o Condomínio Jardim Timbaúva em Gravataí (General Motors) e o Polo Petroquímico em Triunfo (Braskem).
No mês de setembro, o estado enfrentou dias encobertos devido à pluma de fumaça oriunda de incêndios na Amazônia e nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, o que resultou em uma queda preocupante na qualidade do ar, colocando em risco a saúde de pessoas com doenças respiratórias.
Agora, com a melhora nos índices, a população pode respirar um ar mais limpo e saudável, mas a atenção deve permanecer em relação aos possíveis novos episódios de poluição atmosférica.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
