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Polícia Civil inaugura Delegacia de Polícia Online da Diversidade para registro de crimes de intolerância e discriminação
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Publicado em 04/10/2024
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul inaugurou, nesta quinta-feira (3), a Delegacia de Polícia Online da Diversidade (DOL Diversidade), uma ferramenta que permite o registro de ocorrências relacionadas a crimes de intolerância e discriminação de forma totalmente digital. O serviço abrange delitos motivados por questões de raça, gênero, diversidade sexual, religião e outros atos de preconceito. A cerimônia de lançamento ocorreu no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, e contou com a presença do governador Eduardo Leite.
“A nova ferramenta facilita o acesso sem que a vítima precise se deslocar até uma delegacia, algo que muitas pessoas em situações de preconceito não se sentem à vontade para fazer. A DOL Diversidade é mais um passo importante para qualificar o atendimento ao cidadão”, destacou o governador.
A plataforma digital permite que ocorrências sejam abertas de qualquer lugar, diretamente de computadores, tablets ou smartphones. A Delegacia de Polícia Online (DOL), criada em 2002, faz parte do Departamento de Tecnologia da Informação Policial (DTIP) e foi pensada para facilitar o registro de ocorrências. Nos últimos anos, foram implementadas delegacias online específicas, como a Delegacia de Polícia Online da Mulher, em 2022, e a Delegacia de Polícia Online do Agro, em 2023. A DOL Diversidade é a mais recente adição.
Durante o evento, o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, reforçou o papel da polícia no combate ao preconceito: “Não basta apenas defender os cidadãos, mas também acolhê-los”. Para o Departamento da Diversidade Sexual, da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), a parceria com a Polícia Civil reflete o compromisso do governo com a inclusão e a proteção da população LGBTQIAPN+.
Com a criação da DOL Diversidade, o governo busca conscientizar a sociedade sobre a importância de denunciar crimes de intolerância e aumentar o número de registros, além de otimizar os recursos das delegacias físicas, que poderão concentrar esforços em outros tipos de crimes.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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