Nesta quinta-feira (3), faleceu o jornalista Cid Moreira, aos 97 anos, no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), onde estava internado para tratar uma pneumonia. Reconhecido como uma das vozes mais icônicas da televisão brasileira, Cid enfrentava problemas renais e realizava sessões frequentes de diálise.
Em entrevista ao programa "Encontro", da Rede Globo, Fátima Sampaio, viúva do jornalista, compartilhou detalhes emocionantes sobre seus últimos dias ao lado do marido: "Nos mudamos para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Mantivemos a situação em privacidade, como ele sempre quis". Fátima também revelou que o desejo de Cid era ser enterrado em Taubaté (SP), sua cidade natal, próximo à sua primeira esposa e filho. "Ele amava Petrópolis, por isso faremos uma despedida aqui e outra no Rio", disse.
Com uma carreira que se iniciou em 1944 no rádio, Cid Moreira rapidamente se destacou no cenário televisivo. Em 1969, assumiu a bancada do "Jornal Nacional", onde permaneceu por 26 anos, tornando-se um dos nomes mais respeitados do telejornalismo brasileiro. Seu trabalho no "Fantástico", especialmente no quadro "Mr. M", também marcou época.
Nos anos 1990, Cid se dedicou à gravação de salmos bíblicos, culminando em 2011 com a narração completa da Bíblia. Sua influência na comunicação é imensa, e seu legado será sempre lembrado como a voz que marcou gerações no Brasil.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
