Na tarde desta segunda-feira, 23, a Justiça de Pernambuco emitiu a ordem de prisão preventiva de Nivaldo Batista Lima, conhecido como Gusttavo Lima, no âmbito da Operação Integration. Esta operação, que já resultou na prisão da advogada Deolane Bezerra, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais que movimentou cerca de R$ 3 bilhões.
A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que acatou o pedido da Polícia Civil do estado. A juíza rejeitou a solicitação do Ministério Público para substituir as prisões preventivas por medidas cautelares.
Em seu despacho, a juíza ressaltou a preocupação com a relação de Gusttavo Lima com indivíduos investigados. Ela mencionou que a aeronave que transportou o cantor de volta da Grécia também levou um casal de foragidos. “Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”, declarou a juíza. Ela destacou a necessidade de uma investigação minuciosa, dado que a conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro levanta sérias questões sobre sua participação em atividades criminosas.
A operação continua a desdobrar-se, e o site IstoÉ Gente entrou em contato com a assessoria de Gusttavo Lima para obter um posicionamento oficial, que será atualizado assim que disponível.
Além disso, a aeronave do cantor, um modelo Cessna 560 XLS de prefixo PR-TEN, foi apreendida pela Polícia Civil de São Paulo em 4 de setembro, enquanto estava em manutenção no aeroporto de Jundiaí. O valor de mercado do avião é estimado em US$ 6,9 milhões (aproximadamente R$ 38,8 milhões). Embora a aeronave esteja registrada em nome da Balada Eventos e Produções LTDA, a assessoria de Gusttavo Lima afirmou que a propriedade é da empresa J.M.J Participações.
Com o andamento da investigação, as implicações para Gusttavo Lima e sua empresa podem se aprofundar, e o caso continua a atrair atenção da mídia e do público.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: IstoÉ
