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PGR pede à PF que investigue violações de bloqueio de perfis na rede social X em inquérito envolvendo Elon Musk
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Publicado em 06/09/2024
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou que a Polícia Federal (PF) investigue as alegações da rede social X sobre perfis de investigados que estariam burlando ordens de bloqueio impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação foi enviada nesta quinta-feira (05) ao STF como parte do inquérito que investiga o bilionário Elon Musk por possível crime de obstrução de Justiça. Cabe agora ao ministro Moraes decidir se autoriza o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em abril deste ano, a PF encaminhou um relatório a Moraes indicando que usuários investigados, cujos perfis foram bloqueados, continuam ativos na rede social X, realizando transmissões ao vivo e interagindo com usuários brasileiros. As investigações revelaram que transmissões e postagens dos perfis bloqueados continuam acessíveis no Brasil, permitindo a continuidade de ataques ao ministro e a disseminação de informações falsas.
A rede social X, por sua vez, afirmou que alguns usuários estão conseguindo driblar as medidas de bloqueio e segurança impostas pela plataforma. Um dos nomes citados é o do jornalista Allan dos Santos, que está entre os investigados que violam as restrições. Allan passou a residir nos Estados Unidos após se tornar alvo de investigações no Brasil.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes ordenou a suspensão temporária da rede social X no Brasil. A decisão foi tomada após o prazo de 24 horas dado a Elon Musk para indicar um representante legal no país ter expirado. Em 17 de agosto, Musk havia anunciado o fechamento da sede da empresa no Brasil, após a rede social ser multada por descumprir ordens de remoção de perfis investigados pela publicação de mensagens com teor antidemocrático e ofensivo aos membros do STF.
A nova etapa das investigações busca esclarecer como os investigados continuam ativos na plataforma, mesmo após a determinação judicial de bloqueio, e apurar a responsabilidade da rede social X no cumprimento das medidas legais.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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