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Rio Grande do Sul figura entre os Estados com maior atraso na atualização de dados sobre sinistros de trânsito
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Publicado em 04/09/2024
O Rio Grande do Sul está entre os três Estados com maior atraso na atualização dos dados de sinistros de trânsito no Registro de Estatística e Sinistros de Trânsito (Renaest), coordenado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A mais recente atualização dos dados nacionais revela que o Estado ocupa a terceira pior posição no cumprimento dessa exigência, superando apenas o Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
 
O descumprimento dos prazos estabelecidos pelo Renaest pode comprometer a eficácia das políticas públicas de segurança no trânsito. Segundo Ricardo Hegele, presidente da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do Rio Grande do Sul (ABRAMET/RS) e especialista em Medicina do Tráfego, a atualização regular das estatísticas é crucial para aprimorar os programas voltados à segurança viária. “A atualização destes dados é fundamental para que se possa ter políticas públicas eficientes e saber onde aplicar efetivamente as melhorias do trânsito”, ressalta Hegele.
 
Atualmente, apenas dez Estados brasileiros estão com os dados em dia, seguindo o prazo de até três meses após o sinistro para o envio das informações. Entre eles, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Minas Gerais lideram o ranking de atualização, enquanto o Rio Grande do Sul, junto a outros Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, ainda enfrenta atrasos no repasse das ocorrências.
 
A versão digital do Renaest, que está em fase de testes, promete trazer maior agilidade e transparência no processo de atualização de dados. O novo sistema, integrado ao Renavam, Renach e Renainf, facilitará o trabalho de agentes de trânsito, policiais e bombeiros, possibilitando um monitoramento mais eficaz das ocorrências e fortalecendo a segurança no trânsito em todo o país.
 
Com o cenário atual, a urgência por uma maior eficiência na coleta e repasse dos dados sobre sinistros de trânsito é evidente, e o cumprimento dos prazos por parte dos Estados é essencial para reduzir o número de acidentes e salvar vidas.

 

Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: Correio do Povo
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