Na 47ª Expointer, o Espaço da Emater/RS-Ascar apresenta os sistemas de piscicultura, com ênfase no policultivo de carpas e no sistema intensivo de criação de tilápias. Esses métodos, que atendem a diferentes necessidades e investimentos, oferecem alternativas para diversificação das propriedades e para o mercado de peixe.
O policultivo de carpas – incluindo as variedades húngara, prateada, cabeça grande e capim – é uma opção voltada para a alimentação familiar e para a venda do excedente, especialmente durante a Semana Santa. Esse sistema exige menor investimento e dedicação dos produtores, e os peixes têm um ciclo de crescimento mais longo, levando cerca de dois anos para alcançar 2 a 4 kg.
Em contraste, o sistema intensivo de criação de tilápias é mais profissional e exige maior investimento. A tilápia, com um ciclo de crescimento de seis meses, oferece um rendimento de aproximadamente 300g de filé. A popularidade da tilápia no mercado e seu ciclo mais curto fazem dela uma opção atraente, apesar do maior investimento e risco envolvidos.
Flávio José de Souza Júnior, extensionista da Emater/RS-Ascar, destaca que a piscicultura é extremamente eficiente na produção de proteína. “Em um hectare de lâmina d’água, a quantidade de tilápia pode chegar a 60 toneladas. Isso representa um volume alto de produção por hectare, permitindo uma alta densidade nos sistemas intensivos e um retorno significativo, apesar do investimento elevado e dos riscos associados”, explica Souza.
O espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer oferece uma visão abrangente dos dois sistemas, ajudando produtores a escolherem o modelo que melhor se adapta às suas necessidades e capacidades.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte e fotos: EMATER/RS