A Receita Federal inicia nesta sexta-feira, 23 de agosto, a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2024. O valor total das restituições é superior a R$ 6,8 bilhões, que serão pagos no próximo dia 30 de agosto a 5.347.441 contribuintes.
Para verificar se a declaração foi liberada, os contribuintes devem acessar o site da Receita Federal, clicar em "Meu Imposto de Renda" e, em seguida, em "Consultar a Restituição". A consulta também pode ser feita pelo aplicativo da Receita Federal disponível para tablets e smartphones.
Dentre o total, R$ 469,1 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade: 15.077 idosos acima de 80 anos, 84.659 entre 60 e 79 anos, 7.168 com deficiência física ou mental, e 27.372 cuja principal fonte de renda é o magistério. Além disso, 261.019 contribuintes sem prioridade legal, mas que utilizaram declaração pré-preenchida ou optaram pelo Pix, também serão contemplados. Outros 4.904.908 contribuintes não prioritários receberão suas restituições, e 47.238 serão incluídos devido ao estado de calamidade no Rio Grande do Sul.
O lote também inclui restituições residuais de exercícios anteriores, referentes a contribuintes que regularizaram pendências com o Fisco.
Caso o contribuinte não esteja na lista, ele deve acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) para tirar o extrato da declaração. Se houver pendência, a declaração retificadora pode ser enviada para corrigir informações equivocadas.
O pagamento da restituição será realizado diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte ou por meio de chave Pix. Se o crédito não for efetuado devido a problemas na conta, o valor ficará disponível para resgate por até 1 ano no Banco do Brasil. O contribuinte pode reagendar o crédito pelo Portal BB ou ligar para a Central de Relacionamento BB. Se o valor não for resgatado no prazo, deve ser solicitado pelo Portal e-CAC, na seção “Declarações e Demonstrativos” e “Meu Imposto de Renda”, selecionando “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper