De acordo com a Abrafrutas, o aumento nos preços das frutas é resultado de uma quebra de safra e da redução dos volumes exportados para a União Europeia por concorrentes. O Brasil, que destina mais de 70% de suas frutas ao mercado europeu, aproveitou essa situação. Além disso, a variação cambial positiva no início do ano contribuiu para o aumento do valor das exportações.

 

Frutas como manga e avocado se destacaram, com crescimentos de 13,04% e 10,14%, respectivamente. No entanto, o volume total exportado caiu 8,72% devido a problemas climáticos que afetaram a produção no final de 2023 e início de 2024.

Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, comentou: "Estamos satisfeitos com o desempenho das exportações no primeiro semestre. Apesar dos desafios climáticos, o aumento dos preços e a variação cambial favorável nos permitiram crescer em valor. Estamos esperançosos para o segundo semestre, que é tradicionalmente mais forte para as exportações de frutas. Continuaremos a trabalhar para expandir nossa presença nos mercados internacionais."

 

A Abrafrutas está focada no crescimento contínuo do setor e na promoção global das frutas brasileiras. No segundo semestre, produtores e exportadores participarão de importantes feiras internacionais, como a Fruit Logística Ásia em Hong Kong e a Fruit Attraction em Madrid, eventos essenciais para o fortalecimento das exportações. Coelho destacou: "Essas feiras são uma excelente oportunidade para estabelecer novos contatos e explorar novas oportunidades de mercado, promovendo o crescimento contínuo das exportações de frutas brasileiras."

Com informações: Jornalista Fernando Kopper