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Serviços de Inteligência dos EUA detectam plano do Irã para matar trump; Segurança do ex-presidente é reforçada
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Publicado em 17/07/2024
Os serviços de inteligência dos Estados Unidos detectaram recentemente um plano do Irã para matar o ex-presidente Donald Trump. A ameaça, aparentemente sem relação com o atentado sofrido pelo líder republicano no último fim de semana, levou o Serviço Secreto americano a reforçar a segurança do ex-presidente antes do ataque a tiros que o atingiu de raspão na orelha.
O plano iraniano foi revelado por autoridades americanas que falaram sob condição de anonimato. Após ser informado sobre a ameaça, o governo de Joe Biden alertou o Serviço Secreto, compartilhando detalhes com os responsáveis pela proteção do ex-presidente e com a campanha de Donald Trump.
 
As medidas adicionais de segurança, contudo, não impediram que Thomas Matthew Crooks abrisse fogo durante um comício do republicano na Pensilvânia. O ataque a tiros atingiu o ex-presidente de raspão na orelha, matou um de seus apoiadores e deixou outros dois feridos.
 
O complô de Teerã decorre do desejo de vingança pela morte do general Qassim Suleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, considerado terrorista pelos Estados Unidos. O bombardeio que matou Suleimani no aeroporto de Bagdá, em 2020, foi ordenado por Trump, então presidente dos EUA.
 
"Como já dissemos várias vezes, estamos monitorando as ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump há anos, desde o último governo", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson. "Essas ameaças surgem do desejo do Irã de buscar vingança pela morte de Qassim Suleimani. Consideramos isso uma questão de segurança nacional e interna da mais alta prioridade."
 
Watson enfatizou na nota que o complô iraniano é separado do atentado ao comício. "A investigação da tentativa de assassinato do ex-presidente Trump no sábado está em andamento. Neste ponto, a investigação não identificou vínculos entre o atirador e qualquer cúmplice ou co-conspirador, estrangeiro ou nacional", declarou.
 
A representação iraniana nos Estados Unidos negou as acusações, classificando-as como infundadas e tendenciosas, reportou a ABC News. "Do ponto de vista da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser julgado e punido no tribunal por ordenar o assassinato do general Suleimani", afirmou a embaixada iraniana à emissora americana.

 

Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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