A Polícia Penal do Rio Grande do Sul desencadeou uma série de operações entre segunda-feira (16/10) e sexta-feira (20/10) em oito estabelecimentos prisionais do Estado. Estas ações fazem parte da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e estão sendo realizadas em todas as regiões do país. O objetivo principal é retirar celulares das unidades prisionais, combatendo assim a comunicação ilícita do crime organizado e contribuindo para a redução dos índices de criminalidade.

Na sexta-feira, as operações foram realizadas na Penitenciária Estadual de Porto Alegre, no Presídio Regional de Bagé e nas penitenciárias moduladas de Montenegro e Ijuí. Na quinta (19/10), as revistas ocorreram na Penitenciária Modulada de Osório, e na segunda (16/10), em três estabelecimentos de Santa Maria: na penitenciária, no presídio e no instituto penal. Ao todo, foram revistadas 24 galerias, 344 celas e 2.604 presos, resultando na apreensão de celulares, carregadores, chips e entorpecentes.

A operação mobilizou 454 policiais penais, incluindo membros do Grupo de Ações Especiais (Gaes), dos Grupos de Intervenção Rápida (GIRs) das 1ª, 2ª, 3ª, 6ª, 9ª e 10ª Regiões Penitenciárias das Delegacias Penitenciárias Regionais, além de servidores das próprias unidades prisionais, do Canil e da Inteligência da Susepe. A ação contou também com o apoio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, ressaltou o sucesso da Operação Mute, realizada simultaneamente em 23 Estados, como parte das ações estratégicas para a redução dos índices de criminalidade. Ele destacou o papel dos servidores da Polícia Penal na operação, que garantiram mais segurança para a sociedade gaúcha.

O superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, sublinhou a importância da ação e da participação da instituição. Ele enfatizou que a integração entre as forças de segurança é fundamental no combate às organizações criminosas e na consequente redução dos índices de criminalidade. Schwartz ressaltou que o sucesso da Operação Mute demonstra a capacidade de articulação em nível nacional da Polícia Penal.

Ele também mencionou que, por meio do programa RS Seguro do governo estadual, a Polícia Penal participa de outras ações conjuntas envolvendo todos os agentes da segurança pública. Isso inclui operações com a Polícia Civil, cumprimento de mandados de busca e apreensão, troca de informações entre as agências de inteligência e fiscalizações de prisões domiciliares. 

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