“Eu nunca na minha vida, imaginei passar por tudo o que eu passei aqui. Eu já passei por gordofobia diversas vezes, mas nunca imaginei passar por isso”, compartilhou a modelo.
Sem conseguir resolver o problema, a influenciadora que segue no Líbano acompanhada da família, permanece à espera de uma solução, contando com apoio da Embaixada do Brasil no país para poder retornar:
“Eu consegui falar com o embaixador do Brasil no Líbano hoje e ele está me ajudando de todas as formas possíveis. Ele falou com a Qatar, mas ela não abre mão. (Antes) eles disseram que eu teria que pagar uma passagem extra e pagar a multa. Hoje, com o embaixador, eles disseram que eu preciso comprar duas passagens extras para mim e pagar uma multa da minha mãe. Eles não entram em acordo”, revelou.
“O embaixador está fazendo de tudo para nos ajudar, mas ele disse que está muito difícil. Em relação à parte jurídica, como a passagem foi comprada aqui no Líbano, o Brasil não consegue fazer nada. Tudo está preso, só a Qatar pode fazer algo.”
Em nota, o Itamaraty confirma que está prestando suporte à modelo:
“O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, está em contato com a nacional e presta a assistência cabível à cidadã brasileira, em conformidade com os tratados internacionais vigentes.”
Apesar do constrangimento, a modelo também agradeceu o apoio que vem recebendo nas redes sociais:
“Eu agradeço de coração todo carinho e toda luta por um mundo mais justo, sem preconceito e nem gordofobia”,
Procurada pela CNN, a Qatar Airways não se manifestou até a última atualização desta reportagem.