Inicialmente, a agência espacial projetava a ocorrência do fenômeno astronômico para a última terça-feira. A previsão mais recente, porém, considera que os efeitos da tempestade solar poderão chegar à Terra entre esta quarta (20) e quinta-feira (21). Os especialistas não conseguiram prever o tempo de duração do fenômeno.
Os astrônomos costumam monitorar as atividades da estrela para identificar se existem regiões do Sol que apresentam mudanças em seu fluxo magnético. Se a hipótese for confirmada, isso indica a possibilidade da formação de uma tempestade solar.
O que são tempestades solares?
Durante o período em que o Sol está mais ativo, as ejeções de massa coronal da estrela (CMEs, em inglês) formam as tempestades solares que atuam junto dos ventos solares (emissão contínua de partículas provenientes da coroa solar). Os dois fenômenos ocasionam interferências no campo magnético da Terra e geram impactos na atmosfera superior do planeta.
As ejeções de CMEs ocorrem quando a Coroa da estrela — região mais externa de sua atmosfera — entra em erupção. Com isso, há a ejeção de plasma e campos magnéticos no espaço. Quando a liberação ocorre no sentido apontado para a Terra, há colisão com o campo magnético terrestre, formando assim, as tempestades solares.
Como faltam apenas dois anos para que o Sol atinja o pico de seu ciclo solar, que ocorre a cada 11 anos, é esperado o aumento das atividades da estrela e das chances de ocorrência de tempestades solares.
Impactos das tempestades solares
As tempestades geomagnéticas podem ocasionar interferência em dispositivos dependentes da rede elétrica como satélites, GPS, rádio. O fenômeno também impacta na atividade migratória das aves, que se guiam pelo fluxo magnético da Terra.
As auroras também são consequências dos efeitos das tempestades solares. Quando o fenômeno ocorre no hemisfério norte, recebe o nome de aurora boreal. Já no caso de ocorrência no hemisfério sul, é conhecido como aurora austral. Quanto mais intensas, maiores são os riscos de interferirem em redes e sistemas elétricos.
Fonte: GZH
Rádio Cidade Cruz Alta e Jornal Tribuna