"Ela disse que se jogou do carro em movimento, que estava com velocidade reduzida, após perceber que ele direcionava o ar condicionado do carro em direção a ela e abria as janelas dele e fechava as dela, mas ela não diz se sentir tonta, drogada ou com a percepção alterada. Ela foi encaminhada a exame de lesões porque se arranhou ao cair do carro. Vamos identificar o motorista, mas a investigação demanda inicialmente uma oitiva mais detalhada da vítima", afirmou.
Lesões no quadril e na perna
De acordo com Evelyn, ao se jogar do veículo em movimento ela machucou a perna e o quadril. Segundos após conseguir sair do carro, no entanto, ela relata ter desmaiado. Neste momento, foi atendida por pessoas que estavam em uma parada de ônibus no local e pelo marido, que já havia saído do condomínio onde eles moram. Uma viatura da Brigada Militar estava passando pelo local e a encaminhou até o hospital.
Posteriormente, Evelyn pediu as imagens da câmera de segurança do condomínio, que mostram o carro voltando ao local e dando ré em seguida. A jovem imagina que o motorista ainda tentaria colocá-la drogada de volta ao veículo.
"As imagens mostram ele, em vez de ir embora, entrando na ruazinha a 20 metros de onde eu caí e fazendo a volta, acho que com o intuito de me colocar de novo no carro, imaginando que eu estava desmaiada. Ele acaba dando de cara com todo o pessoal da parada que viu aquela cena terrível", relata.
Evelyn também pediu informações ao aplicativo sobre a identidade do motorista, uma cópia da rota feita e dados do veículo, mas ainda não obteve resposta. Ela reforça a importância de registrar a ocorrência e pedir a punição do motorista.
"Nunca passei por isso, via relatos nas redes sociais e ficava apavorada. Era para ser só uma viagem de volta do trabalho para casa, como todos os dias, mas infelizmente aconteceu isso. Um conselho que dou para todas as mulheres é que fiquem atentas aos sinais. Esse tipo de pessoa vai demonstrar suas intenções e, se tu estiver atenta, vai conseguir se salvar, como eu me salvei. Não sei onde estaria agora, não sei o que ele faria comigo, mas foram os piores minutos da minha vida. No momento que eu me atirei do carro, por mais desesperador que seja, foi a melhor atitude que eu tomei", diz.
Segundo ela, um dos principais estímulos para denunciar o crime é a filha recém-nascida, de pouco mais de um ano.
"O que me assusta é que tenho uma filha mulher. Espero que ela, quando tiver a minha idade, viva num mundo em que as mulheres possam se expressar e lutar ainda mais por seus direitos. Eu estava de uniforme, não dei abertura, não conversei, não fiz nada, e ele simplesmente tentou fazer algo comigo. Algo que eu não vou ficar deduzindo o que era. Meu maior medo e o que mais me traumatiza neste momento é isso", conta.
Lesões no quadril e na perna
De acordo com Evelyn, ao se jogar do veículo em movimento ela machucou a perna e o quadril. Segundos após conseguir sair do carro, no entanto, ela relata ter desmaiado. Neste momento, foi atendida por pessoas que estavam em uma parada de ônibus no local e pelo marido, que já havia saído do condomínio onde eles moram. Uma viatura da Brigada Militar estava passando pelo local e a encaminhou até o hospital.
Posteriormente, Evelyn pediu as imagens da câmera de segurança do condomínio, que mostram o carro voltando ao local e dando ré em seguida. A jovem imagina que o motorista ainda tentaria colocá-la drogada de volta ao veículo.
"As imagens mostram ele, em vez de ir embora, entrando na ruazinha a 20 metros de onde eu caí e fazendo a volta, acho que com o intuito de me colocar de novo no carro, imaginando que eu estava desmaiada. Ele acaba dando de cara com todo o pessoal da parada que viu aquela cena terrível", relata.
Evelyn também pediu informações ao aplicativo sobre a identidade do motorista, uma cópia da rota feita e dados do veículo, mas ainda não obteve resposta. Ela reforça a importância de registrar a ocorrência e pedir a punição do motorista.
"Nunca passei por isso, via relatos nas redes sociais e ficava apavorada. Era para ser só uma viagem de volta do trabalho para casa, como todos os dias, mas infelizmente aconteceu isso. Um conselho que dou para todas as mulheres é que fiquem atentas aos sinais. Esse tipo de pessoa vai demonstrar suas intenções e, se tu estiver atenta, vai conseguir se salvar, como eu me salvei. Não sei onde estaria agora, não sei o que ele faria comigo, mas foram os piores minutos da minha vida. No momento que eu me atirei do carro, por mais desesperador que seja, foi a melhor atitude que eu tomei", diz.
Segundo ela, um dos principais estímulos para denunciar o crime é a filha recém-nascida, de pouco mais de um ano.
"O que me assusta é que tenho uma filha mulher. Espero que ela, quando tiver a minha idade, viva num mundo em que as mulheres possam se expressar e lutar ainda mais por seus direitos. Eu estava de uniforme, não dei abertura, não conversei, não fiz nada, e ele simplesmente tentou fazer algo comigo. Algo que eu não vou ficar deduzindo o que era. Meu maior medo e o que mais me traumatiza neste momento é isso", conta.
Foto: Arquivo pessoal
Por Gustavo Foster, g1 RS