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Placenta é transformada em árvore da vida no hospital de Espumoso
SAÚDE
Publicado em 03/07/2021

Cada cultura tem um ritual diferente para a placenta. Aqui no Ocidente ela geralmente é incinerada, mas por que não transformar esse momento em um momento único para a família e uma lembrança que o recém-nascido terá para o resto da vida?

Pois foi este pensamento que a equipe obstétrica do Hospital Notre Dame São Sebastião teve na madrugada gelada de quarta-feira (30/06). Os termômetros marcavam 4 graus quando a Milena resolveu vir ao mundo, em um parto normal, completamente humanizado, às 5h15min da madrugada.

Na folha de papel, o carimbo da placenta, que serviu de casa para a pequena durante pouco mais de 40 semanas. Nas palavras, alguns detalhes do parto, que ficarão marcados para sempre na memória dos pais e agora estão marcados no papel, como uma lembrança física.

“A placenta representa a simbiose que acontece entre a mãe e o bebê, para que o bebê consiga crescer e se desenvolver. Ela é responsável por toda nutrição e oxigenação que é passada da mãe para o bebê”, relatou a obstetra Bruna Alberton Getelina.

A mãe Laura e o pai Jardel, de Lagoa dos Três Cantos, contemplam emocionados o presente, feito pela primeira vez no Hospital São Sebastião. “É uma lembrança pra vida toda, pra ela também né. Pra ela poder ver quando crescer, quem acompanhou seu nascimento… É muito legal”, declarou a mãe.

A árvore da vida foi iniciada pelos enfermeiros e hoje se difundiu e se realiza em quase todos os hospitais. Uma forma de humanizar o parto e fazer com que ele traga cada vez mais lembranças melhores para a gestante, mostrando que essa forma natural de trazer um bebê ao mundo pode resultar em inúmeros benefícios, materializando essa ligação entre mãe e filho e a tornando ainda mais eterna!

*Fonte: Hospital Notre Dame São Sebastião

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