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ESPUMOSO: Confirmações de casos de Dengue e Chikungunya ligam sinal de alerta para proliferação das doenças
SAÚDE
Publicado em 15/05/2021

A Secretaria Municipal de Saúde de Espumoso confirmou o primeiro caso de Dengue neste ano na cidade. Também foi informada a confirmação do segundo e do terceiro casos de Chikungunya na cidade. Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

A cidade ainda aguarda o resultado de outros oito exames que foram enviados para análise como possíveis casos das doenças. O setor de vigilância sanitária realizou trabalho de fumacê nos bairros Arroio, Industrial, União e Jardim dos Coqueiros, locais onde residem as pessoas infectadas pelo mosquito e suspeitos de terem contraído a doença.

A preocupação maior é com o alto número de focos do mosquito que a cidade registra e a presença maciça do Aedes Aegypti em toda a cidade, situação que torna mais fácil a contaminação, visto que o mosquito quando infectado pode transmitir a doença para várias pessoas.

A Secretaria de Saúde pede para que sejam ampliados os cuidados para evitar focos de procriação do mosquito Aedes. A coordenadora do setor de Vigilância Sanitária, Lucia Vilarinho explica os hábitos do mosquito e pede atenção na limpeza dos pátios. “O mosquito vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, ele se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros. Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti.” salientou Lucia.

 Como acabar com possíveis criadouros do mosquito

Cuidados dentro das casas e apartamentos:

 - Tampe os tonéis e caixas d’água;

- Mantenha as calhas sempre limpas;

- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

- Mantenha lixeiras bem tampadas;

- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

 ►Área externa de casas e condomínios:

- Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

- Limpe ralos e canaletas externas;

- Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;

- Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;

- Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

 ►Quais as diferenças entre as doenças?

 As três doenças são muito parecidas e podem ser confundidas, entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção.

 

Dengue: o primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos:

 

Chikungunya: também de início súbito de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de Dengue, dor muscular e nas articulações (estas são mais exuberantes que em Dengue e Zika), dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.

 

Zika: tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção ou coceira), dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.

A Dengue e Chikungunya tem sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. A Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.

O hemograma ajuda muito na diferenciação dos quadros. Uma vez que a queda nas plaquetas e a leucopenia são mais exuberantes na Dengue e quase inexistente na Zika.

 

Fonte: Clic Espumoso

 

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