Com a aproximação da semeadura da soja em grande parte do país, produtores se preparam para uma safra que pode ser uma das mais importantes dos últimos anos. Entre os desafios agronômicos, a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) segue como a principal doença da cultura, responsável por perdas significativas ao provocar desfolha precoce, reduzir a área foliar ativa e comprometer o peso dos grãos.
A doença é altamente agressiva e de rápida disseminação, exigindo programas de manejo preventivos com foco em múltiplos mecanismos de ação. Além do calendário de semeadura, fatores como pressão de inóculo residual, soja voluntária e janelas de plantio concentradas aumentam a necessidade de atenção dos produtores.
O histórico de redução de sensibilidade do patógeno a diferentes grupos químicos reforça a importância de estratégias técnicas consistentes desde as primeiras aplicações, incluindo rotação e alternância de princípios ativos para o manejo da resistência.
Especialistas alertam que o manejo eficaz da ferrugem-asiática depende de monitoramento constante, planejamento das aplicações e cuidado com a uniformidade de pulverização, garantindo que a cultura alcance seu potencial produtivo mesmo diante da pressão da doença.
O momento é considerado crítico para produtores que buscam equilibrar produtividade, custo e sustentabilidade, reforçando que a prevenção continua sendo a principal ferramenta contra a ferrugem-asiática na soja.
Rádio Cidade Cruz Alta/TC & VR