De acordo com a investigação, o local era utilizado como ponto de recebimento, queima, venda e descarte de cabos furtados. Os dois homens presos foram flagrados manipulando o material no momento da chegada da polícia. No endereço, foram apreendidos cabos telefônicos aéreos e subterrâneos, além de capas de alumínio e cobre já queimado, prontos para a revenda clandestina. Parte do material furtado provocou a interrupção de serviços essenciais na região.

Além dos presos, a Polícia Civil identificou dois indivíduos suspeitos de envolvimento direto nos furtos. Eles responderão pelos crimes no decorrer do inquérito. Todo o material apreendido foi reconhecido e devolvido às empresas proprietárias.

A delegada Milena Simioli, titular da DRCP, destacou que a atuação da delegacia especializada é fundamental para proteger a infraestrutura básica da sociedade. “Essas ações e investigações visam coibir práticas que, embora silenciosas, causam enormes impactos econômicos e sociais, comprometendo o funcionamento de serviços essenciais. A Polícia Civil reforça que esse tipo de crime só é possível porque há quem compre o material furtado. Por isso, além de prender os executores, o foco das investigações também está na identificação dos receptadores e dos pontos de revenda clandestinos”, ressaltou a delegada.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa.