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Diesel atinge menor preço médio de 2025 no fechamento do semestre, com destaque para queda no Sul e repasses atrasados da Petrobras
Publicado em 03/07/2025 09:29
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O diesel encerrou o primeiro semestre de 2025 com os menores preços médios do ano em todo o país, conforme aponta o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) divulgado nesta semana. Em junho, o litro do diesel comum foi vendido a R$ 6,14, registrando queda de 1,29% em relação a maio. Já o diesel S-10 teve recuo de 1,44%, fechando o mês a R$ 6,18.
Segundo a análise da Edenred, a redução nos preços é consequência do repasso tardio das quedas promovidas pela Petrobras em maio, que ainda repercutiram na cadeia de distribuição em junho, puxando para baixo os valores nas bombas.
Todas as regiões brasileiras apresentaram queda no preço do combustível. O Centro-Oeste liderou em percentual de retração, com o diesel comum recuando 1,92% (R$ 6,14) e o diesel S-10 caindo 1,58% (R$ 6,24). Já a Região Sul teve os menores preços médios do país: R$ 5,94 para o diesel comum e R$ 5,97 para o S-10.
Por outro lado, os maiores valores foram observados no Norte, mesmo com redução nos preços: R$ 6,83 para o comum e R$ 6,61 para o S-10. O Acre lidera entre os estados com os preços mais elevados: R$ 7,72 (diesel comum) e R$ 7,63 (S-10). No Paraná, o litro do diesel comum teve o menor preço médio do Brasil, a R$ 5,85, enquanto Pernambuco teve o menor valor para o diesel S-10, a R$ 5,88.
O destaque em queda foi o Tocantins, com redução de 3,04% no preço do diesel comum. O Amapá foi o único estado a registrar alta nos dois tipos de diesel em junho.
Para Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade, o recuo reflete a dinâmica do mercado após os ajustes da estatal:
“A queda no preço do diesel em junho ilustra bem o efeito tardio dos reajustes da Petrobras realizados em maio, que continuou a afetar a cadeia de abastecimento. Isso permitiu que o combustível atingisse seu menor preço de 2025 justamente no fechamento do semestre. Essa dinâmica mostra um mercado competitivo e resulta em um cenário mais favorável para os custos de frete e logística no país.”
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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