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Polícia trata como homicídio seguido de suicídio morte de policial militar e da mãe em Canoas
Publicado em 30/06/2025 16:52
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A Polícia Civil investiga como homicídio seguido de suicídio as mortes de uma policial militar e de sua mãe, ocorridas na madrugada de domingo (29), no bairro Igara, em Canoas. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a soldado da Brigada Militar, de 49 anos, teria atirado duas vezes contra a mãe, de 69, e, horas depois, tirado a própria vida com a mesma arma — um revólver calibre 38 de uso particular.
Segundo a delegada Graziela Zinelli, não havia histórico de conflitos entre as duas. Mãe e filha viviam em residências separadas no mesmo terreno e estavam sozinhas no local no momento do crime. O horário do homicídio foi estimado pela perícia e os vizinhos acionaram a polícia após ouvirem relatos durante a manhã.
A investigação aguarda laudos de necropsia, exame residuográfico e análise de câmeras de segurança para confirmar os fatos e descartar a participação de terceiros. A policial, que integrava o 15º Batalhão de Polícia Militar desde 2002, passava por acompanhamento psicológico mensal, segundo a corporação.
Em nota, a Brigada Militar manifestou pesar pela perda, classificando o episódio como um golpe profundo para a instituição, colegas e familiares. A soldado deixa um filho de 18 anos, que estava no interior do Estado com o pai, ex-marido da militar.
O caso reacende o alerta para a importância do cuidado com a saúde mental, especialmente entre profissionais da segurança pública. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e sigiloso pelo telefone 188 ou no site cvv.org.br, funcionando 24 horas por dia. Também é possível buscar atendimento em unidades básicas de saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e pelo Samu, pelo número 192.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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