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Brasileira Juliana Marins é encontrada morta após queda em trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia
Publicado em 24/06/2025 13:30
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A turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. A informação foi confirmada pela família em publicação nas redes sociais e pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que emitiu nota oficial lamentando a tragédia.
Juliana caiu de um penhasco durante uma trilha no último sábado (21), enquanto participava de uma expedição com outros turistas e um guia local. De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, a brasileira teria relatado cansaço ao guia e, ao invés de aguardar, ele seguiu com o grupo em direção ao cume do vulcão. Juliana ficou sozinha, sem assistência, e acabou caindo em um trecho íngreme da trilha.
As buscas foram dificultadas por condições climáticas adversas e chegaram a ser interrompidas mais de uma vez. Na segunda-feira (23), um drone localizou a jovem a cerca de 500 metros abaixo de um penhasco, mas o acesso ao local foi extremamente complexo para as equipes de resgate. A família criticou duramente o ritmo das operações das autoridades indonésias, afirmando que o resgate foi "lento, sem planejamento, competência e estrutura".
Em nota, o Itamaraty afirmou que a embaixada brasileira em Jacarta mobilizou as autoridades locais no mais alto nível e acompanhou os trabalhos desde a noite da sexta-feira (21). O governo brasileiro expressou condolências à família e lamentou profundamente o falecimento da jovem.
Natural de Niterói (RJ) e formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, Juliana havia iniciado um mochilão pela Ásia em fevereiro deste ano. Durante a viagem, visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, e recentemente vinha compartilhando reflexões sobre sua jornada nas redes sociais. Em uma das últimas postagens, falou abertamente sobre crises de ansiedade e o sentimento de estar vivendo intensamente: “Nunca me senti tão viva”, escreveu.
A morte de Juliana Marins comoveu amigos, familiares e seguidores, que agora cobram explicações mais claras sobre o tratamento dado pelas autoridades locais ao caso. As providências para a liberação do corpo e o translado ao Brasil seguem sendo acompanhadas pelo Itamaraty.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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