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Ministério Público do RS acompanha investigação da morte de jovem argentina atropelada na RS-344 entre Santo Ângelo e Giruá
Publicado em 20/06/2025 09:25
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) instaurou uma notícia de fato para acompanhar a investigação da morte de Viviana Beatriz Villalba, jovem argentina de 22 anos atropelada na madrugada de 8 de junho na RS-344, entre os municípios de Santo Ângelo e Giruá, no Noroeste do Estado. O caso segue sendo apurado pela Polícia Civil e, até o momento, foi registrado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.
Na última quarta-feira, 18 de junho, a mãe da vítima foi atendida virtualmente pela promotora de Justiça Bruna Ribeiro Pedroso da Luz Hirata, da 2ª Promotoria de Justiça de Giruá. O contato contou com o apoio do cônsul adjunto da Argentina em Uruguaiana, Fernando Flores. Durante a conversa, a mãe da jovem prestou informações sobre a vida de Viviana no Brasil e foi orientada sobre o andamento do inquérito e o papel institucional do Ministério Público no caso.
Segundo a promotora Bruna Hirata, o depoimento da mãe da vítima é considerado relevante para o avanço das investigações. O MPRS também informou que está em contato com o consulado argentino para prestar apoio à família, reforçando o compromisso de acolhimento e transparência durante o processo.
De acordo com as investigações iniciais, Viviana foi atropelada por um veículo que trafegava nas proximidades do acesso a Giruá. O motorista relatou à polícia ter acreditado que havia atingido um animal e só se deu conta de que era uma pessoa após o passageiro visualizar uma perna pelo vidro traseiro do carro. O corpo da jovem foi arrastado preso ao veículo por cerca de três quilômetros, até a residência do condutor, e imagens de câmeras de segurança flagraram o automóvel circulando pela cidade com o corpo sobre o teto.
Natural da cidade de Dos de Mayo, na província de Misiones, Viviana estava morando em Giruá havia cerca de duas semanas. Ela completaria 22 anos no dia do acidente. O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil local, que deve definir se há elementos para o agravamento da tipificação penal.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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