A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul vota, na sessão desta terça-feira (3), o projeto do governador Eduardo Leite (PSD) que propõe um reajuste de 8% no salário mínimo regional. A proposta foi encaminhada ao plenário após acordo entre as lideranças partidárias, e deve beneficiar trabalhadores de diversas categorias distribuídas nas cinco faixas salariais definidas por lei.
Se aprovado, o salário mínimo da Faixa 1 – que contempla trabalhadores da agricultura, pecuária, indústrias extrativas, pescadores, empregados domésticos, da construção civil, brinquedos e instrumentos musicais, motoboys, empregados em garagens e estacionamentos – passará de R$ 1.656,52 para R$ 1.789,04.
Já a Faixa 2 – que inclui trabalhadores das indústrias do vestuário, calçado, tecelagem, couro, papel e cortiça; além de profissionais da saúde, limpeza, telecomunicações, telemarketing, call centers, hotéis, bares e restaurantes – será reajustada de R$ 1.694,66 para R$ 1.830,23.
Na Faixa 3, o valor sobe de R$ 1.733,10 para R$ 1.871,75, beneficiando empregados das indústrias alimentícias, químicas, farmacêuticas, mobiliário, comércio em geral, agentes autônomos de comércio, movimentadores de mercadorias e auxiliares de armazéns.
Para os trabalhadores da Faixa 4 – que atuam nas indústrias metalúrgicas, gráficas, cerâmicas, de borracha, seguros, educação, entidades culturais, edifícios e condomínios, além de fluviais e estaleiros – o novo piso será de R$ 1.945,67, contra os atuais R$ 1.801,55.
A Faixa 5, que compreende técnicos de nível médio, terá o maior reajuste nominal, passando de R$ 2.099,27 para R$ 2.267,21.
O reajuste, se aprovado, entra em vigor após sanção do governador e valerá como referência para negociações salariais em todo o estado. O salário mínimo regional não substitui o piso nacional, mas funciona como referência obrigatória para categorias que não possuem acordo ou convenção coletiva.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper