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Gripe aviária: sobe para oito o número de suspeitas investigadas no Brasil; novo caso é em Gaurama (RS)
Publicado em 21/05/2025 10:38
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Subiu para oito o número de suspeitas de gripe aviária investigadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em diferentes regiões do Brasil. A atualização foi divulgada nesta quarta-feira (21) por meio do painel de monitoramento da doença, que informa os dados em tempo real. A nova suspeita é de contaminação em galinhas domésticas de uma propriedade de subsistência no município de Gaurama, no norte do Rio Grande do Sul.
Com o novo caso, o Rio Grande do Sul soma três investigações em andamento. O Estado foi o primeiro do país a registrar a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação comercial, no município de Montenegro, no Vale do Caí. Desde então, medidas sanitárias vêm sendo reforçadas para conter o avanço da doença, que é considerada altamente contagiosa.
A lista atual de investigações inclui os seguintes municípios:
Triunfo (RS) – galinhas domésticas
Derrubadas (RS) – ave silvestre
Gaurama (RS) – galinhas domésticas
Ipumirim (SC) – atividade comercial
Garopaba (SC) – ave silvestre
Salitre (CE) – galinhas domésticas
Aguiarnópolis (TO) – atividade comercial
Eldorado do Carajás (PA) – galinhas domésticas
Uma suspeita anterior no município de Estância Velha (RS) foi descartada. Já no litoral catarinense, uma nova apuração foi aberta em Garopaba, envolvendo uma ave silvestre.
Até o momento, o Brasil contabiliza 168 focos confirmados de gripe aviária desde a identificação do primeiro caso em 2023. Destes, 164 ocorreram em aves silvestres, três em criações de subsistência e apenas um em produção comercial. Casos registrados em aves domésticas ou silvestres não resultam em bloqueio de exportações, mas mantêm aceso o alerta sobre a propagação do vírus.
Desde 2022, o Serviço Veterinário Oficial já investigou 3.953 notificações de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves. O país, um dos maiores exportadores de carne de frango do mundo, havia passado quase duas décadas sem registrar casos da doença.
No Rio Grande do Sul, os primeiros focos foram registrados em maio de 2023, em cisnes-de-pescoço-preto localizados na região da Lagoa Mangueira, no sul do Estado. O caso inicial no Brasil, no entanto, foi confirmado no Espírito Santo, também em aves silvestres. O principal desafio do setor segue sendo conter a circulação do vírus para evitar a entrada em unidades produtoras.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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