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Rumo quer devolver trechos ferroviários no RS e manter apenas linha Cruz Alta–Rio Grande em operação
Publicado em 21/05/2025 09:15
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A empresa Rumo Logística, responsável pela operação da Malha Sul das ferrovias nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, teria solicitado ao governo federal a devolução de todos os trechos ferroviários no território gaúcho — com exceção da ligação entre Cruz Alta, Santa Maria e Rio Grande. Essa é justamente a única linha que segue ativa após as enchentes de 2024, utilizada principalmente para o escoamento de grãos ao porto de Rio Grande.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários do Rio Grande do Sul (Sindifer), João Calegari, uma comissão do governo federal trabalha para definir, até o final de junho, os termos de um possível acordo com a Rumo, que inclui a renovação da concessão da Malha Sul ou a sua rescisão parcial. Informações extraoficiais apontam que a empresa teria indicado não ter interesse em reconstruir os trechos destruídos ou considerados economicamente inviáveis, preferindo sua devolução à União.
A recuperação da malha afetada pelas enchentes exigiria a reconstrução de trechos com traçados mais modernos e eficientes, com estimativas de investimento da ordem de R$ 5 bilhões. Segundo informações apuraras, a Rumo teria de pagar esse mesmo valor à União caso opte pela devolução oficial dos trechos ferroviários.
Embora exista a possibilidade de o governo federal realizar um novo leilão da Malha Sul e repassar a operação a outra empresa a partir de 2027, fontes do setor consideram essa hipótese menos provável no cenário atual.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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