Offline
Soldado da Brigada Militar salva bebê engasgado em Passo Fundo: "Foi um milagre", diz pai emocionado
Publicado em 19/05/2025 10:21
NOTICIAS
Um ato rápido e decisivo do soldado da Brigada Militar, Jackson Gustavo Perrotti Domingos, foi fundamental para salvar a vida de um recém-nascido engasgado na madrugada deste domingo (18), em Passo Fundo. O militar classificou o episódio como um "milagre", tamanho o alívio e a emoção envolvidos no resgate.
Por volta da 1h, enquanto fazia plantão na guarita da sede da Brigada Militar, na Avenida Presidente Vargas, Domingos foi surpreendido pelos gritos desesperados dos pais do pequeno Anthoni, de apenas 12 dias de vida, que haviam acabado de estacionar o carro em frente à unidade. Segundo relataram, o bebê havia se engasgado após tomar um remédio para cólica.
— Até tomei um susto na hora. Aquele pai e aquela mãe gritando por socorro: "salva meu filho" — contou o soldado.
Ao pegar o bebê nos braços, o militar percebeu a gravidade da situação: Anthoni estava com os lábios e o rosto arroxeados, sem respirar. Com sangue frio e técnica, o soldado realizou a manobra de Heimlich, procedimento de primeiros socorros usado em casos de obstrução das vias aéreas.
— Bati três vezes nas costas e nada. Na quarta ou quinta vez, ele começou a dar sinal de que queria respirar e eu continuei. Daqui a pouco deu aquele berro, o berro do milagre. E aí voltou à vida — relatou, emocionado.
Mesmo com o treinamento de salvamento, Domingos nunca havia enfrentado um caso tão delicado. Para ele, o preparo da Brigada Militar e o momento certo foram cruciais para o desfecho positivo.
Após o atendimento, o bebê foi levado ao Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), onde foi avaliado e logo liberado. Segundo o pai, Fabrício Fabius Miranda Paim, o menino está bem e já se recupera em casa.
— Pareceu uma eternidade. Eu cheguei dirigindo e perdi as pernas. É uma situação que a gente não deseja para ninguém. Quando ele (o soldado) disse "teu filho está respirando", chega a arrepiar — disse o pai.
O susto foi tão grande que Fabrício precisou ser auxiliado por outros policiais para seguir até o hospital, pois não tinha condições de continuar dirigindo.
— Foi Deus que colocou ele no nosso caminho. A gente é muito grato — concluiu o pai, emocionado.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte e foto: GZH
Comentários
Comentário enviado com sucesso!

Chat Online