A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Numisma, com o objetivo de desarticular um sofisticado laboratório gráfico dedicado à falsificação de cédulas de real. A ofensiva ocorreu simultaneamente em cinco cidades do Rio Grande do Sul: Gravataí, Cachoeirinha, Sapiranga, Charqueadas e Caxias do Sul.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, além do sequestro de valores. Na ação, os agentes apreenderam impressoras, tintas e equipamentos gráficos utilizados na produção das notas falsas.
Segundo a investigação, o líder do grupo — que já possui antecedentes pelo mesmo crime — empregava técnicas que reproduziam com alta fidelidade os elementos de segurança das cédulas verdadeiras. A sofisticação do processo fazia com que as notas falsas circulassem com facilidade, enganando comerciantes e consumidores.
Nos últimos três anos, o laboratório teria sido responsável pela produção de mais de 16 mil cédulas falsas de R$ 100, totalizando mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro falsificado já identificado e retirado de circulação.
O chefe da organização criminosa foi preso preventivamente. Ele já havia sido alvo de operação policial em 2007 e foi preso em flagrante em 2020. Agora, poderá responder novamente pelo crime de moeda falsa, cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão. A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos na falsificação.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper