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Custo da cesta básica sobe em 14 capitais em fevereiro, aponta Dieese
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Publicado em 11/03/2025 por FRANCISCO DAROLD
O preço médio da cesta básica aumentou em 14 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%) registraram queda no custo.
As maiores altas entre janeiro e fevereiro foram observadas em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%). Entre os produtos que mais influenciaram a alta estão o café, que subiu em todas as capitais pesquisadas, além do tomate e da carne bovina de primeira. O café teve reajustes que variaram entre 6,66%, em São Paulo, e 23,81%, em Florianópolis.
São Paulo registrou a cesta básica mais cara do Brasil em fevereiro, com custo médio de R$ 860,53, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Já os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80).
Segundo o Dieese, o salário mínimo ideal para cobrir as despesas básicas de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 7.229,32 – o equivalente a 4,76 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.518,00. O cálculo leva em conta a cesta básica mais cara do país e a determinação constitucional de que o salário mínimo deve garantir o sustento com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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