O mercado financeiro retomou as atividades nesta quarta-feira (5) com um cenário de alívio. Em um pregão de curta duração, o dólar comercial registrou a maior queda diária em mais de dois anos e meio, apagando as altas acumuladas no fim de fevereiro. A bolsa de valores, por sua vez, encerrou o dia em leve alta, mesmo com a queda no preço do petróleo.
A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,756, com recuo de R$ 0,16 (-2,71%). A desvalorização foi impulsionada por sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos e pela reversão de medidas comerciais do governo de Donald Trump. A baixa foi a maior desde 3 de outubro de 2022, quando o dólar caiu 4,03% após o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil. No acumulado de 2025, a divisa registra queda de 6,86%.
No mercado de ações, o otimismo foi mais moderado. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, subiu 0,2%, encerrando o pregão aos 123.047 pontos. Apesar do avanço, a valorização foi limitada pela queda no preço internacional do petróleo, que impactou ações do setor energético.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper