Armazenadores negociam de acordo com o fluxo das vendas dos produtores, com pedidas entre R$ 71,00 e R$ 73,00 no interior do estado para entregas em fevereiro. No mercado de exportação, os preços aumentaram devido à elevação na Bolsa de Chicago, alcançando R$ 80,00 por saca sobre rodas para entregas em fevereiro, com pagamento em março.

Em Santa Catarina, a colheita está atrasada, com apenas 4,2% da área colhida, mas a produtividade tem sido positiva no Meio-Oeste. Nas regiões do Planalto e Serra, as lavouras continuam se desenvolvendo bem. Apesar disso, o preço pago ao produtor registrou queda de 1,79% em dezembro e segue em leve retração em janeiro. A Bolsa de Chicago, por sua vez, prevê alta nos preços para março de 2025.

Nos portos brasileiros, os valores variam de R$ 72,00 por saca, para entrega em agosto, até R$ 72,50 em outubro. No Paraná, a expectativa é de boa produtividade. As ofertas para milho spot giram em torno de R$ 72,00 por saca no interior. Para a safrinha, os preços variam de R$ 72,00 com entrega em agosto e pagamento em setembro, até R$ 73,00 para entrega em setembro e pagamento em outubro.

No Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha alcançou 5% da área total, levemente atrasado. Até o dia 20 de janeiro, 77% da produção havia sido comercializada, 3,55 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2024. O preço da saca subiu 0,99% entre os dias 17 e 27 de janeiro, atingindo R$ 63,56, com média de R$ 63,08 no período, uma alta de 35,65% em relação ao ano anterior.

As principais localidades do estado apresentam as seguintes cotações: Campo Grande a R$ 63,00, Chapadão a R$ 60,00, Dourados a R$ 65,99, Maracaju a R$ 64,00 e Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia a R$ 64,50. Apesar da leve retração em algumas regiões, o mercado segue otimista, com perspectivas de preços firmes, sustentando o interesse de produtores e indústrias.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper